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Arte urbana: artistas brasileiros para você conhecer, apreciar na rua e ter em casa

Na forma de pixo, lambe-lambes, estêncil, cartazes, graffiti, tags, muralismo e outras plataformas, a Arte Urbana é repleta de significados políticos e sociais – e há muito dá seu recado, alçando espaço nos museus, galerias e livros de arte a partir da década de 1970. Com o passar do tempo, ocupou também espaços internos em casas, lojas, bares e restaurantes em painéis pintados diretamente sobre a parede, além de pôsteres, telas e esculturas, incorporando ao decór a atitude que lhe é própria.

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Com estilos distintos, artistas criam obras que transmitem mensagens pelas ruas, em muros, fachadas, empenas e prédios inteiros, com inspiração em temas atuais e cotidianos como a preservação do meio ambiente, a crítica social, a política e o caos das cidades, atravessando fronteiras, quebrando barreiras e multiplicando novas histórias, visíveis por toda parte. Para você conhecer um pouco mais desse universo, a DW! traz uma lista com 18 artistas brasileiros que colorem e adicionam novos sentidos aos muros e ruas cinzentas das metrópoles.

1. Alto*Contraste (A*C)

Graffiti baseado em gravura e obra ‘Por una Cabeza’ (2017) que reúne spray, stencil e ex-voto de cera sobre gaveta de madeira, ambas por A*C | Fotos: Reprodução @acstencil

Alto*Contraste (A*C) é um projeto de arte urbana criado em 2005 por Lygia Lee e Lou Dedubiani e que, desde 2018, segue capitaneado por Lou. O universo do A*C  (@acstencil) quase sempre gira em torno de personagens carregados de estranhamento e uma pitada de desajuste social, muitas vezes remetendo ao mais pitoresco e paradoxalmente universal do ser humano. Assim é também com o Urso Amarelo, seu personagem mais conhecido e talvez o arquétipo perfeito do humano em toda sua ambiguidade: ao mesmo tempo que nos remete à fofura dos ursinhos de pelúcia, lembra que em sua essência o animal é selvagem e imprevisível.

Além das ruas, a arte de A*C já esteve em diversas mostras coletivas pelo mundo, em importantes publicações de arte urbana e alguns grandes festivais, com destaque para a primeira edição do Cans Festival (2008) em Londres, onde Lou e Lee trabalharam a convite do artista Banksy. Nos últimos anos, as criações se estenderam a camisetas, fine arts colecionáveis (numerados e assinados) em tiragem limitada, obras de arte para interiores e mobiliário.

2. Andre Mogle

Veículos, empenas, canoas centenárias, muros, portas, telas… tudo vira suporte para a arte colorida e vivaz de André Mogle | Fotos: Reprodução @andremogle

André Bracale Araujo iniciou sua vida artística em 1998 com o Graffiti e passou a ser conhecido como Andre Mogle (@andremogle). Desde então, a necessidade constante de aprimoramento fez com que a busca principal para a temática de seus trabalhos fossem suas raízes: encontrou na natureza fortes conexões com sua pintura e o modo de ver o mundo a sua volta.

A estética contemporânea e ambiental marca o estilo do artista, que tem trabalhos em diversas escalas Brasil afora – em Goiás, no Amapá e em São Paulo, por exemplo – e com presença em espaços no exterior como a Calçada da Glória, em Portugal, e a Amsterdam Street Art, nos Países Baixos.

3. Cadumen

À esquerda, detalhe do mural criado por Cadumen para o Rock’n’Rio 2022. Ao lado, uma acrílica sobre tela da série ‘Evolução das Espécies?’ (2022) | Fotos: Reprodução @cadumen

Nascido em zona rural paranaense, em Nova Esperança, Cláudio Carlos Mendonça, o Cadumen (@cadumen), sentiu os contrastes da cidade grande ainda criança, ao se mudar para a periferia de São Paulo. A antítese entre os dois lugares que pautaram sua infância foi o combustível para desenvolver seu trabalho autoral na Street Art, que cruza e revela os paralelos entre a natureza e o caos urbano.

Com personagens ancestrais e padrões indígenas que derivam de seus antepassados, o artista recria fauna e flora em trabalhos que questionam o tempo acelerado dos grandes centros. Seus desenhos estão espalhados por diversas cidades brasileiras e podem ser vistos em outros lugares pelo mundo, como na Tunísia e na China.

4. Cranio

Graffiti em um muro da metrópole (à esq.) e detalhe da fine art em série numerada, assinada e chancelada ‘Canarinho’, ambos, do Cranio | Fotos: Reprodução @cranioartes

Talvez um dos mais conhecidos grafiteiros brasileiros, ao lado d’Os Gêmeos, Fabio de Oliveira Parnaiba, mais conhecido como Cranio (@cranioartes), nasceu em 1982 e cresceu na zona norte de São Paulo, vivência que influenciou sua arte. Desde 1998 na ativa, tem como personagens marcantes os povos indígenas, que nasceram da busca de um desenho que refletisse a identidade do Brasil e levantasse questões contemporâneas como consumismo, identidade e meio ambiente.

Atualmente, ostenta obras em diversas partes do mundo e é representado por galerias em São Paulo, na França, Estados Unidos e Reino Unido. Inspirado pelo Surrealismo, pela cultura Pop e por cartoons, é adepto do free-style com uma pitada de acidez crítica. Além de colorir as paredes das cidades, Cranio também produz obras em fine arts, esculturas, telas e afins.

5. Criola

Criola assina a empena que retrata a escritora Carolina Maria de Jesus e a obra tríade Orí, para o acervo do MASP, em parceria com o estilista Luiz Claudio Silva | Fotos: Reprodução @criola___

De Belo Horizonte (MG), a artista visual Tainá Lima, conhecida como Criola (@criola___), começou a estudar arte em 2008 e passou a executar suas próprias pinturas em 2012. Da periferia, traz a luta das mulheres pretas em seu trabalho e a negritude como base de vida e trajetória. Suas obras mais recentes vão de empenas gigantescas a experimentos de moda-arte – ela também se graduou em Moda pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A diversidade brasileira na natureza e na cultura são os dois eixos de sua arte: aquilo que herdamos do indígena, do negro, das rezas e das lendas urbanas, sempre com um olhar voltado para a importância do protagonismo feminino. Criola olha para o futuro em uma busca pelas nossas raízes.

6. Cripta Djan

Fora a sua atuação nas ruas desde 1996, Djan Ivson – ou Cripta Djan (@criptadjan) – ficou conhecido nas páginas dos jornais em 2008, quando participou de um pixo nas paredes internas do prédio da Bienal, no ambiente sem obras que caracterizou a 28ª edição da mais importante e longeva mostra de artes do país como ‘Bienal do Vazio’.

O ato de resistência era só uma parte do que seria um currículo de fazer inveja a qualquer candidato a artista plástico ou cineasta mais convencional: em 2009, participou da exposição Né dans la rue, na fundação Cartier, em Paris; no Brasil, figurou – desta vez como convidado – na 29ª Bienal de São Paulo; e participou da Bienal de Arte Contemporânea de Berlin, em 2012, onde também cruzou os limites impostos pela curadoria.

Desde 2006, Cripta Djan vem se dedicando a produzir e distribuir filmes sobre pixação e contribui para produções sobre o assunto, feitas por outros produtores. Entre elas, o documentário Pixo, da qual é coautor, exibido em 2009 na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Se sua vida no pixo como forma de tomar a cidade começou cedo, aos 12 anos, hoje Djan vive a fase de ser reconhecido pela arte que produz, elegendo como elemento principal a escrita codificada da pixação.

7. Filite

Lado a lado: um mural (2022), executado em Curitiba (PR), e um trabalho com carvão da série ‘Mão Pesada’ com desenhos rápidos | Fotos: Reprodução @filite_art

Artista plástico e grafiteiro, Filite (@filite_art) nasceu em 1991 no interior de São Paulo, em São Carlos, e cursou Artes Plásticas na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), em Bauru.  Através de experimentações nas artes por influencia de seu avô – que pintava e esculpia -, tornou o hobby sua profissão. Hoje se dedica inteiramente às criações artísticas.

O trabalho do artista é marcado pela mistura do Graffiti com a influência da pintura renascentista italiana. Além da arte urbana, Filite cria com carvão, acrílica e spray sobre telas e papel, entre outros suportes.

8. Hanna Lucatelli

Seja em grandes murais, como este no bairro da Liberdade (SP) (à esq.), ou em técnicas como o óleo sobre tela ‘Tessitura II’, a obra de Hanna Lucatelli elege a mulher como protagonista | Fotos: Reprodução @hlucatelli

Hanna Lucatelli Santos (@hlucatelli) é artista visual, muralista e mãe. Trabalha tanto com murais em grandes espaços como em seu ateliê. Busca em sua arte humanizar e sensibilizar as pessoas, colocando-as em contato com a energia feminina. Suas obras criam uma pausa e um espaço de reconexão em meio à cidade, para nos enxergar como indivíduos e em sociedade.

A figura da mulher e o questionamento de seu lugar e papel social são a sua tônica criativa, e Hanna deseja exaltar seu protagonismo por meio de uma aura sagrada e poderosa – especialmente quando as imagens calcadas no realismo figurativo tangem o espaço da rua, ainda tão hostil ao feminino.

9. Lanó

O duo de artistas Lanó cria em ambientes externos, como as empenas do edifício retrofitado nos Campos Elíseos (SP), e internos, a exemplo deste lavabo (à dir.) | Fotos: Reprodução @lano_art

Folhagens flutuantes povoam os murais do duo de muralistas Lanó (@lano_art) composto pelas artistas Carolina Barbosa e Juliana Nersessian, na ativa desde 2014. Elas se conheceram na faculdade de Artes Visuais e, em conjunto, criam e desenham sobre paredes internas e externas, papéis, telas e tudo o que vier pela frente.

Entre seres com ares etéreos, flores e folhas com elementos como traços recorrentes e cores pastel, o estilo suave se firmou. Mas as artistas não só fazem arte, como também disseminam seu conhecimento em cursos teóricos digitais, nos quais dividem experiências, compartilham processos e falam sobre superfícies e materiais.

10. Lel1n

Mural (2023) em Florianópolis e o Nike Airforce comemorativo de 40 anos customizado para a marca, ambos desenvolvidos pelo artista Lel1n | Fotos: Reprodução @lel1n

Filho de pais nordestinos, Lelin Alves (@lel1n) nasceu em 1985, em Santa Vitória (MG), mas cresceu na cidade de Ribeirão Preto (SP). Desenhista autodidata, em 1998 integra o circuito do skate no lugar e passa a fazer pixações. No ano seguinte, conheceu os grafiteiros da cidade, incluiu desenhos nas intervenções e começou a dedicar seus finais de semana à Street Art.

Seu trabalho transitou por diversos estilos, mas seus personagens de nariz marcante e cores fortes, combinados a letras ‘transparentes’ compõem as características inconfundíveis de seus murais. Para olhares menos atentos, a maneira de pintar de Lel1n se torna quase abstrata. Sua obra oferece equilíbrio entre natureza e urbanidade, com foco na estética e na combinação cromática.

11. Pati Rigon

Murais criados pela multiartista Pati Rigon em Porto Alegre (RS). Pati também trabalha com pinturas, tatuagens e outras expressões artísticas | Fotos: Reprodução @patirigon

Pati Rigon (@patirigon) é multiartista. Se em um primeiro momento seu trabalho em grandes empenas chama a atenção pelo realismo dos traços, a qualidade criativa não se basta ali: Pati trabalha com pinturas à óleo, ilustrações, performances, tatuagem e ainda é modelo e militante trans-intersexo.

De Porto Alegre, teve sua formação em Design pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Politécnica de Turim, na Itália, iniciando sua carreira nas artes plásticas em 2015. Em 2017, já havia recebido um convite para pintar um dos primeiros murais no Minhocão, onde figuravam Linn da Quebrada e As Bahias – Assucena Assucena e Raquel Virgínia, em parceria com Renan Santos.

12. Subtu

Das grandes empenas, como esta no Brás, em São Paulo, às casas de periferia, a arte de Subtu colore as ruas | Foto: Reprodução @subtu

Assim como outros expoentes da Street ArtSubtu (@subtu) começou no pixo e, atualmente, é um dos grafiteiros mais ativos de São Paulo. Dividindo seu tempo entre os muros, empenas e o ateliê, deixa seu personagem mais famoso, o macaco Yoko,  por onde passa.

Temas sociais presentes no cotidiano da maior metrópole da América Latina perpassam a obra do artista. Em um de seus trabalhos mais extensos, o mural próximo às ruas Oriente e Maria Marcolina, no Brás, é possível observar uma das técnicas usadas por Subtu: o mosaico de caquinhos, que remete, inclusive aos pisos feitos com cerâmicas vermelhas de refugo, que são uma referência na arquitetura da cidade.

13. Shock Maravilha

Seja em ambiente interno ou externo, os trabalhos do artista Shock Maravilha expressam cores e negritudes | Fotos: Reprodução @shockmaravilha13

Shock Maravilha (@shockmaravilha13) é artista plástico pós-graduado pela Escola de Belas Artes, mas vê sua formação acadêmica como ‘uma ilusão’, porque entende que o talento vale mais que o título. Quando se entendeu artista, já grafitava há mais de quatro anos e estava imerso no mundo do Hip Hop. À época, escrevia seu nome pela cidade e as letras eram sua forma maior de expressão.

Artista ‘da quebrada’, diz querer sempre continuar pintando na Freguesia do Ó e na Zona Norte, apesar de ter trabalhos espalhados do Canadá à Argentina. Sua arte é resultante do seu tempo, refletindo a cidade, a sociedade e tudo o que as envolve – em especial, a negritude.

15. Toys Daniel

Toys Daniel é artista que trabalha em múltiplas plataformas, entre elas, as telas como as da série ‘Brasilia em Sonho, realidade concreta’ (à dir.) e as paredes, como esta no Ceará | Fotos: Reprodução @toysdaniel

Nascido em Brasília, Toys Daniel (@toysdaniel) desenha desde pequeno, mas começou a grafitar aos 11 anos em uma experiência autodidata. Cursou Publicidade e Propaganda, trabalhou em agências e viajou pela América do Sul. Versátil, ele não fica preso a uma só linguagem. “Consigo fazer mural na rua, pintar tela, desenvolver ilustração no computador. Tenho liberdade”, afirma. As raízes nordestinas, as memórias de infância e o Cerrado que floresce no Planalto Central são alguns de seus motes.

No exterior, Toys soma painéis na Argentina, no Chile e na Espanha, entre outros lugares. No Brasil, Belém, Natal, Belo Horizonte, Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília já receberam a arte urbana do brasiliense.

16. Zezão

Obra executada por Zezão no Córrego do Mandaqui, na Zona Norte de São Paulo. Os lugares inóspitos e esquecidos são as especialidades do artista | Foto: Reprodução @zezao_sp

Zezão (@zezão_sp) é um artista plástico multimídia que começou a espalhar seus grafites pelas ruas de São Paulo na década de 1990. Sua arte é inspirada pela de Jean-Michel Basquiat e, a partir dela, buscou caminhos alternativos que os levaram aos canais de esgoto e de galerias de águas pluviais da capital paulista. Expandiu sua produção resgatando objetos do lixo, reformando e dando cor e nova identidade aos rejeitos.

Exibindo o azul como marca registrada, mergulha com suas cores e formas delicadas num submundo cru e caótico, explorando os tons delicados no caos que muitos se negam a olhar. Zezão interfere com a arte na vida real, resgatando o olhar em forma de crítica às múltiplas violências urbanas e aos graves problemas das grandes cidades contemporâneas. Nos últimos anos, suas criações atingiram outras galerias, agora as de arte, em cidades brasileiras e do mundo como Berlim, Genebra, Los Angeles, Milão, Nova York e tantas outras.

Além das tintas

Karen Dolorez

O crochê ‘Visceral’ (2015) instalado em uma parede de Pinheiros (SP) e a obra ‘Em construção’ (2020) – bordado, rasgo e costura obre tela – ambos de Karen Dolorez | Fotos: Reprodução @karendolorez

Em meados da década passada, Karen Bazzeo estava desanimada com seu trabalho como designer e retomou um hobby que, no correr dos anos, se tornaria seu suporte para a arte: o crochê. Conhecida como Karen Dolorez (@karendolorez) é artista têxtil e visual e sua pesquisa tem base na utilização do corpo como lugar de protesto, objeto de expressão e metáfora da sociedade.

Em murais que emulam o graffiti, mas são produzidos em crochê, objetos e quadros cuja base são as linhas tramadas, Karen cria diálogos com diversas questões políticas e ideológicas, bem como posiciona a mulher e a tecelã como agentes da história e da expressividade em obras que oferecem experiências sensoriais reflexivas.

Teia Urbana

Oriundo do subúrbio operário do ABC Paulista, palco de lutas e conquistas, Felipe Pelikian se desenvolveu conectado com o berço e ponto de referência de vários movimentos sociais e de contracultura do Brasil. Caminhou e teve trânsito livre pelos becos industriais, vielas, ruas e movimentos contemporâneos que, assim como sua técnica artística, se entrelaçam dia a dia para formar uma grande rede de reflexões.

Arquiteto e artista plástico, Pelikian é a mente por trás do projeto Teia Urbana (@teiaurbana), no qual as linhas da vida e suas conexões abstratas são o tema para expressar a arte. Partindo da escassez de recursos e do acaso do destino, aprendeu a fazer mandalas no Centro Cultural São Paulo e, ali, compreendeu que podia haver um caminho no tecer, da String Art.

Gostou desta matéria? A gente sabe, tem muitos outros artistas excelentes e com muitas histórias incríveis preenchendo as ruas do Brasil. Então, vamos dar continuidade a essa rede de conhecimento? Compartilhe nos comentários ou em nosso Instagram outros nomes do mundo da Arte Urbana que podem fazer parte dessa galeria de talentos! Aproveite e fique por dentro das principais notícias sobre o universo do design: basta assinar nossa newsletter que conta com uma edição especial todas as semanas.

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